sexta-feira, 27 de abril de 2012

Quando a Euribor desce, o que é uma constante de há muitos meses a esta parte, os empréstimos que a têm como referencial, descem.Todos estamos fartos de ouvir isto nos noticiários televisivos. Também ouvimos dizer que o Banco Central Europeu mantém a taxa de refrência perto do zero, porque teme consequências inflacionistas. Entretanto, os “mercados” vão apertando selectivamente todos os dias algumas das economias Europeias, enquanto os seus agentes mais visíveis vão ora tecendo loas aos Liberais Jesuitas Portugueses, ora “ameaçando” outros Países. Umas das acusações mais fortes que se ouvem da parte dos “agentes” dos “mercados” é a de que Portugal viveu desde 1974 como um País rico, isto é, construiu estradas, hospitais, imóvies, barragens, centrais de energias renováveis, tribunais, escolas, etc. Pelo meio de toda esta vozaria, até se intromete um tal Álvaro, que nunca cá viveu e diz mais do mesmo, e ignorante das razões porque os “mercados” continuam a “oferecer” crédito a preços de saldo, também não sabe explicar porque razão o desemprego galopa sem nenhum sinais de retrocesso. Entretando, toda a direita Europeia estrabuxa perante a possibilidade de viragem no Governo da República Francesa, disparando acusações em todas as direcções, excepto sobre o Sistema Financeiro que é o responsável pela crise que também nos atinge.

sexta-feira, 20 de abril de 2012





O País acordou hoje, assim, de bandeira verde hasteada.
Mau grado o Governo ter um tal Álavro dito “Ministro da Economia” que lá vai inaugurando os investimentos Estrangeiros negociados pelo Governo anterior, e um tal gato Gaspar a andar pelo Mundo exibindo-se de perna traçada em Inglês, anunciando dezenas de metas que diz ele não poder garantir atingir porque dependem de factores que lhe são alheios, o País acordou com as bandeiras verdes desfraldadas e tem esperança nas qualidades de muitos Portugueses que são capazes de motivar grupos de trabalho, mas nenhum desses motivadores faz parte do tal “Governo”, pois este não passa de um punhado de burocratas que entregou a gestão do País a uma empresa de outsorcing, a quem paga ao trimestre.

domingo, 1 de abril de 2012



A Lente Negra

Só sou responsável por aquilo que escrevo, não pelo que os outros entendem

Ano novo, vida nova, diz o povo.
A partir de hoje, mês novo, vida nova.
Como a esmagadora maioria dos nossos concidadãos sabem, o futuro para os nossos descendentes tem uma aparência tão dramática e envolto em tintas tão negras que a avaliação dos comportamentos daqueles que verdadeiramente são responsáveis pelo progresso no caminho para o abismo, é incompatível com as côres da esperança.
No mundo das imagens, sejam estas reais, imaginadas ou imaginárias, é difícil saber viver o presente com os “maus hábitos” das escolhas multicolores, e ao mesmo tempo apreciar os hábitos das velhas memórias do advento da fotografia e do cinema com os milhões de tons de uma só cor; mas, apesar disto vou continuar a enfrentar a dificuldade de eleger entre alguns dos resultados que o simples rodar de um botão selector determinam, e que separam aqueles dois enormes e poderosos universos. Como por enquanto vai continuar a vencer a paleta multicolor, este espaço, verde esperança, é incompatível com as palavras com que procuro traduzir a apreciação crítica às consequências para o meu País das práticas de magia negra surgida da união entre os algozes das seitas Ultra-Liberal e Jesuíta que a Democracia, de forma irónica, parece ter permitido atravessar nos nossos caminhos.

Por tudo isto, só “A Lente Negra”, vai passar a albergar as minhas palavras alinhadas num editor de texto, àcerca das malfeitorias que todas as hordas de Liberais e de Jesuítas qualquer que seja o seu matiz, exercem sobre a escravaria cada dia mais muda, porque silenciada em dois planos, o da sua própria incapacidade material para se fazer ouvir, e o da permanente sobreposição décibeica de vozes arregimentadas para bajularem o poder de que dependem, através de falsos órgãos de informação livres e independentes.