Texto publicado hoje no Facebook, a propósito da Greve Geral Nacional e Europeia
Hoje, porque é dia para isso, o protagonismo é do Trabalho, uma das melhores virtudes dos Portugueses, e é mesmo aquilo em que nós nos diferenciamos de muitos outros europeus. Porque sem trabalho, o nosso trabalho qualificado, nada se contrói, não há País que progrida, nem futuro para os nossos filhos. Este texto, que será publicado completo no meu blogue, merecia ser aqui acompanhado por duas imagens, imagens que não publico, uma porque não aceito que “a cara do livro” passe a ser proprietária das minhas próprias imagens, e outra porque respeito as opções de partilha dos meus Amigos, mas mais à frente as imagens ficam bem descritas. Mas, voltemos a falar daquilo de que os Portugueses são tão bons a produzir, tirando partido dos saberes, que tiveram arte para adquirir ou daqueles que souberam preservar e transmitir de geração em geração, que se traduzem em milhões de produtos que nos diferenciam e exportamos todos os dias. A minha mulher e eu, continuamos o trabalhar todos os dias, e ela até “exporta” muito do produto de parte do seu trabalho, e a nossa contribuição para a sociedade, é ainda comum a muitos dos Avós da tal Europa do Sul que a direita europeia diaboliza, como em Luca, uma pequena e plana Cidade próxima de Firenze, onde próximo da hora do almoço pude observar e registar em imagem os netos a irem almoçar a casa na bicicleta pedalada pelos Avôs. Uma Amiga nossa, publicava um dia destes a imagem de um almoço em Arraiolos, onde, para além dos tapetes ancestrais, que são um produto que diferencia Portugal e o Alentejo, e contra quem agora a contrafacção oriental litiga de má fé, se ofertava uma gastronomia que encanta os turistas, embora para mim de duvidosa raiz integralmente lusitana (migas com “secretos e plumas”,...ou cação frito com açorda “de camarão”,..). Não posso hoje fazer greve aos meus netos, porque não “estou de serviço”, mas tal como nas duas ocasiões, em que o meu Sindicato aderiu a greves gerais, e entreguei de véspera ao meu Director Coordenador as chaves dos cofres da minha responsabiliade hierárquica, quero deixar claro que na fase actual da economia do País tão carente de PIB, espero que fazer greve de protesto por direitos laborais ou cívicos, venha a produzir mais resultados para o futuro do País do que um dia de trabalho!